17 de dezembro de 2011

Meia Maratona de Buenos Aires

Eu, Ju, Dri e Léo na Casa Rosada

É isso aí, correr virou pretexto para tudo, inclusive comer um bife de chorizzo, lomo, ojo de bife...putz, comer carne na Argentina é maravilhoso, a quem diga que depois desta orgia carnívora, vire um vegetariano, para não apagar a memória das papilas gustativas!
Os Argentinos bem que tentaram, mas não conseguiram tirar de mim, o meu melhor tempo para uma meia-maratona, 1:46:41, cerca de 5:01/km.
Deixa eu explicar, estava caminhando junto com a Ju pela calçada de Palermo Soho e avistamos um cachorro a latir, até aí tudo bem - cão que ladra, não morde - mas o dog argentino não conhecia o ditado, mas gostava de um tênis, em frações de segundo abocanhou o meu tênis, nesta hora, o sentido da visão não adiantou para nada, o que adiantou foi o grito gerado pelo contato dos dentes do canino com minha pele, ele sumiu e a dor apareceu, achei que iria parar no hospital para tomar uma vacina anti-rábica, mas graças a Deus, o cachorro era banguela ou não gostava de carne brasileira...
A viagem foi ótima, além dos maravilhosos restaurantes argentinos, fizemos os passeios tradicionais, fomos ao Caminito, vimos a Casa Rosada etc

Deixo com vocês algumas dicas de Buenos Aires:
. Hotel Ker Recoleta (hotel bom e bem localizado, mas a próxima vez que eu for a Buenos Aires, vou buscar um loft ou um hotel boutique em Palermo Soho)
. Restaurante Calden del Soho - Rua Honduras, 4701 - Palermo Soho

14 de outubro de 2011

Chéri à Paris: Pílulas


Essa região do Rio, apelidei de “shopping da ziquizira”: com tantas farmácias, você se pergunta: é normal ter boa saúde?

Por Daniel Cariello, de Chéri à Paris

A menos de dez minutos a pé da minha casa tem seis livrarias e cento e vinte cafés (desde a última contagem, há quinze dias, mas é possível que já haja uns dois ou três novos). Isso é reflexo de um dos programas preferidos dos parisienses: abrir um livro em uma mesa de um café – de preferência na varanda, se o clima for favorável – e ficar ali horas a fio, lendo compenetradamente, pensando na vida.


Nesse mesmo perímetro tem também três farmácias, que são pequenas, fecham aos domingos e vendem… medicamentos. E apenas medicamentos.
Tô contando isso porque na semana passada visitei o Rio de Janeiro e, precisando comprar dois livros, dirigi-me à minha livraria preferida, a Letras &Expressões, em Ipanema. Um lugar que me acostumei a frequentar, pois era também um ponto de encontro, com uma casa de shows e um restaurante simpático.

Era. Porque agora virou farmácia. Ou melhor, vai virar, já que está em obras.
A drogaria que vai abrir no lugar da Letras & Expressões fica exatamente em frente a uma outra, enorme, e a cinco minutos a pé de outras noventa e três (ou já seriam noventa e quatro?). Essa região, eu apelidei de “shopping da ziquizira”, pois com tantas farmácias você começa a se perguntar se é normal estar em boa saúde. Aí conclui que não. E entra em uma delas pra comprar um “remedinho pra curar essa coisa estranha que tá me dando hoje, sabe?”.

Então sai com um carregamento que “vai te fazer sentir melhor, seja lá o que você tenha, bastando tomar duas cápsulas desse aqui e três glóbulos daquele ali antes do jantar”. E já que está em uma farmácia brasileira, você aproveita para levar para casa duas coca-colas, uma lata de sorvete e três pacotes de biscoito de polvilho. Afinal, os shoppings da ziquizira espalhados por aí te vendem a cura, mas também a garantia da sua breve volta ao estabelecimento.

Ao dar de cara com a enorme placa que dizia “Em breve, para a sua comodidade, mais uma farmácia do grupo X”, fiquei pensando que ao invés de tantos comprimidos deveríamos era tomar mais pílulas literárias, de preferência sentados em um café por longas horas. Talvez assim desocupemos a cabeça desse tanto de doença que a gente adora inventar.

4 de outubro de 2011

Anency



Em Anency guardamos os casacos na mala e fomos aproveitar o lago da cidade, que parecia a praia de Copacabana em Domingo de Verão. A cidade mistura um centro medieval com a beleza da natureza da região, sem falar, é claro, dos restaurantes maravilhosos.



Aproveitamos a baixa altitude da região e colocamos o treino de corrida em dia, no primeiro dia corremos no sentido anti-horário do lago e no dia seguinte fizemos no sentido horário, é muito legal correr numa região em que todos praticam esporte.

Nos despedimos da Europa...

2 de outubro de 2011

Chamonix (Mont Blanc)



No caminho de St. Moritz para Genebra, fizemos uma parada estratégica em Zurique para almoçarmos e passear pela famosa rua de compras, Bahnhoftrasse.



Depois de nossa temporada nos Alpes Suíços, fomos para Genebra encontrar com a Carol, irmã da Ju, e o Renato e de lá fomos rumo a Chamonix, cidade que dorme aos pés do Mont Blanc. A cidade é imperdível, localizada a menos de 2 horas de Genebra, tem várias trilhas bem sinalizadas e visita ao famoso Glaciar Mer de Glace, que é um exemplo vivo do processo de degelo que vem ocorrendo a cada ano. O glaciar diminui um pouco a cada ano, portanto quem quiser ve-lo deverá ir logo.



O ponto alto da cidade (com duplo sentido, por favor) é a estação de Aiguille du Midi, que fica muito próximo do pico do Mont Blanc e serve de base para os milhares de escaladores que buscam alcançar o topo da Europa (4.810 m).
Não pensem que somos esquiadores ou alpinistas. Na verdade adoramos ver belas paisagens cobertas pela neve e, se esse for o seu caso também, tenho certeza que vão adorar Chamonix.
Começamos nossa programação turística visitando a estação Aiguille du Midi onde pegamos um teleférico de duas etapas. A primeira sai do centro da cidade e em menos de 10 minutos chega ao Plan de l'Aiguille a 2.317m. O segundo teleférico, nos levou até a Aiguille du Midi a 3842 m.
O tempo estava lindo e pudemos apreciar a vista de todas as montanhas ao redor, além de poder acompanhar, lá de cima, a trilha dos escaladores rumo ao pico.


No dia seguinte resolvemos fazer uma caminhada pelas montanhas pra poder observar o Mont Blanc de outro angulo, subimos o teleférico Brévent-Fléguère (2.525m) e caminhamos em direção ao Lac du Brevent. Uma caminhada difícil, tendo em vista que a trilha é coberta de muitas pedras soltas, mas propicia uma bela vista da cidade e do Mont Blanc, que estava escondido sob as nuvens.




Se durante o dia os programas são todos nas montanhas, durante a noite Chamonix não deixa a desejar, oferecendo vários restaurantes agradáveis e ambientes acolhedores. Caminhar pelas ruazinhas da cidade no final da tarde e entrar nas dezenas de lojas de esporte é um programa imperdível, principlamente quando na cidade só se fala da corrida "Tour do Mont Blanc".

Nos despedimos das montanhas nevadas dos Alpes e fomos para Anecy, cidade francesa de veraneio...








28 de setembro de 2011

Saint Moritz


Situada as margens de um lago, a cidade que tem nome francês, as ruas em italiano, os habitantes falam alemão e 99% dos turistas são italianos, merece ser visitada!
A cidade no inverno possui mais de 350km de pistas de ski, mas no verão parece tomada por bikes, é o paraíso das montain bikes, nada melhor do que subir de teleférico e descer as pistas com as magrelas...mas não para gente, estávamos ali para caminhar! Adoramos a cidade, que mistura altas montanhas com lagos com todas as lojas de griffe do mundo (tinha um pullover do Emernegildo Zegna de mais de 1000 francos suíços!!!!)


Treinamos juntos com o time suíço de atletismo, quer dizer, ao lado da pista que utilizam para treinar. Devem ter escolhido esta cidade devido a altitude (1.700m), parece que não é muito, mais nosso treinamento durou apenas 30 minutos, não aguentamos, parecia que o corpo pesava o dobro (será que foi a visita a fábrica de chocolate!? hehehe).



Dica: Hotel Laudinella, quartos modernos e restaurantes muito bons (o Thailandes é maravilhoso!)

25 de setembro de 2011

Jungfrau - Top of Europe


Iríamos cedo para Saint Moritz, mas o sol apareceu com força e ficamos na dúvida se pegávamos a estrada ou se subíamos para o Jungfrau...vamos, não vamos...fomos! e valeu a pena!!! O lugar é maravilhoso, de lá é possível (com sol) ver o inicio do Glaciar Alesch, tombado pela Unesco, além de poder caminhar na neve e até mesmo descer de trenó.




Com isso, estávamos na estrada as 16h e chegamos em Saint Moritz, as 21h, junto com a noite. A estrada é uma beleza a parte, fechada durante o inverno devido ao volume de neve, passa por 3 ´pass´ ( Sustenpass, Oberalppass e Julierpass) e por diversas pequenas cidades, todas com suas igrejas, casas floridas, pastagens e gramados verdes e floridos.





1 de setembro de 2011

Interlaken



Pegamos o trem de volta para Tasch, aonde havíamos largado o carro, e fomos para Interlaken. A viagem de carro foi fantástica, passamos por uma estrada cheia de curvas com lindas paisagens, parecia até filme, e cruzamos o Giulierpass (as antigas estradas Suíças, antes da construção dos túneis sob os Alpes, tinham que cruzar as montanhas por cima). Se você estiver viajando no verão, estas estradas são muito legais de serem utilizadas porque sobem muito alto permitindo uma vista espetacular.





Chegamos em Interlaken por volta das 15h e fomos almoçar. É impressionante como os suíços levam a sério esse negocio de horário. O almoço é até as 14h, não adianta nem entrar se já passou do horário, pois eles não irão te servir. Isso serve também para o horário de fechamento das lojas, as pessoas chegam até a expulsar quando chega o horário de fechar.
O clima na região de Interlaken estava bastante chuvoso, com alguns momentos de sol, desta forma, decidimos que iríamos visitar a estação ferroviária mais alta da Europa (Jungfrau) somente se o tempo estivesse bom.


No primeiro dia, fomos para Lauterburn pra fazer uma pequena caminhada e ver as diversas cachoeiras da região, formadas pelo derretimento da neve e dos glaciares. Almoçamos a comida da região, salsicha e cerveja e depois fomos passear por Grindelwald, outra pequena cidade da região que seria nosso destino nos próximos dias...


No dia seguinte, já em Grindelwald, pegamos um teleférico até First (a primeira estação de esqui da região) e de lá começamos a nossa caminhada de 3 horas pelas montanhas e  lagos da região. O tempo não estava muito bom e o frio estava castigando, mas nada tirou o brilho das lindas paisagens, cruzamos no caminho por uma sinfonia gerada por diversas vacas leiteiras pastando com aquelas coleiras de sino.




No nosso último dia em Interlaken, planejávamos ir ao Jungfrau - Top of Europe, mas o tempo continuava chuvoso e tivemos que mudar nossos planos, pegamos um trem e fomos até a penúltima estação antes do topo para iniciarmos mais uma linda caminhada só que dessa vez na chuva. O caminho era cheio de pedras e muito escorregadio, levamos quase 3 horas para chegarmos a Alpingen.

No dia seguinte iríamos cedo para Saint Moritz, sem ver o Top of Europe...

20 de agosto de 2011

Nas trilhas de Zermatt



No primeiro dia de caminhada em Zermatt, fomos para a estação de teleféricos da cidade, que estação!!!! Tudo novo e muito organizado.

Em alguns minutos já estávamos no topo, a 3.900 metros de altura! onde era possível ter uma vista sensacional da cidade e das montanhas nevadas da região. Lá existe uma das poucas estações de Ski européias que funcionam durante o verão, estava lotada. Nós, pela primeira vez, brincamos na neve... fizemos boneco de neve, jogamos bola de neve... e depois visitamos uma caverna esculpida no gelo.
Na volta, resolvemos saltar na primeira estação do teleférico e descer até a próxima estação a pé para curtir a linda paisagem. A trilha margeava os glaciares e, ao longo das 3 horas de caminhadas nas pedras, sem vegetação, curtimos a beleza da região.
De volta ao hotel fomos relaxar no spa do hotel, ninguém é de ferro!!!





No segundo dia, das diversas trilhas que a região oferece, escolhemos fazer um mix entre 3 trilhas (6, 11 e 19 – as trilhas são numeradas e bem sinalizadas), saindo da cidade (cerca de 1.600m de altitude) até o pequeno lago de Grünsee (2.300m). Muito legal caminhar por entre uma vegetação típica de uma região fria, cheia de pinheiros. Depois de 4 horas de caminhada retornamos a Zermatt e fomos passear na cidade, vendo o festival de música e produtos da região.

Próximo destino: Interlaken

14 de agosto de 2011

Chamonix - Mont Blanc



Mont Blanc, no observatório Aiguile du Midi

No final da viagem, encontramos com mais um casal e fomos conhecer Chamonix, berço do Mont Blanc, o pico mais alto da Europa. Essa cidade gira em torno da montanha e dos esportes radicais, é lá que começa a Ultra-trail du Mont-Blanc, uma corridinha de 168 km sem parar... quando chegamos a cidade ainda respirava a competição, impressionante.




No primeiro dia, pegamos o teleférico e fomos visitar o mirante próximo ao pico, com altitude de 4.810m, o legal é que lá do alto é possível ver os montanhistas fazendo todo o percurso até o pico, assustador e perigoso, no mesmo ano morreram vários alpinistas devido a uma avalanche. Depois deste passeio fomos visitar o glaciar The Mer de Glace, uma visão assustadora do impacto do aquecimento global, em menos de 15 anos, a profundidade havia reduzido em 40 metros!!!


Mer de Glace


Trilha Lac du Brevent

No dia seguinte fomos fazer uma caminhada por uma das muitas trilhas do local. Escolhemos a trilha Lac du Brevent, após subir o teleférico Le Brevent, o tempo não estava maravilhoso mas a caminhada valeu a pena!

Slide Show para curtir mais algumas fotos:






7 de agosto de 2011

Caminhando pela Suíça





Lausanne
Nossa primeira parada na Suíça. Cidade pequena, onde está localizado o museu olímpico. Pra falar a verdade, nos decepcionamos com o museu, não tinha nada de especial que chamasse a atenção. Acho que nesta era da Internet, os museus tem que inovar um pouco mais. A loja com artigos esportivos era pobre e nao tinha nada intetessante. Aproveitamos a manhã para correr pelos campos próximo do hotel. Lugar muito bonito, cheio de plantações.
Pé na estrada e rumo ao próximo destino: Zermatt.

Zermatt
No caminho, passamos pela região da Gruiere (do queijo) e fomos visitar a tradicional fábrica de chocolate da Nestlé (marca Callier), uma delícia ver a fabricação e comer ao mesmo tempo!
Como não circula carros em Zermatt, fomos para a cidade de Tasch, aonde estacionamos o carro e pegamos um trem rumo a Zermatt e depois de 20 min estávamos nesta pequena cidade, que lembra um pouco Campos do Jordão, com a diferença de estar cercada por mais de 100 km de pistas de Ski e picos com neve eterna, o mais famoso é o Matterhorn (aquela montanha estampada nos chocolates da Lindt e do Toblerone).
Deixamos as coisas no hotel e pegamos um trem para um jantar a luz de velas no restaurante do Gornergrat, a 3100 m de altitude!

22 de maio de 2011

Cancun




Enclave turístico em uma região que era pouco desenvolvida no México, cercada de ruínas Maias, seu ponto alto é o mar do caribe, realmente lindo!

Tínhamos diversos lugares para visitar como: as ilhas de Mujeres, Cozumel e Holbox, as ruínas de Tulum e Chichén Itzá, os parques de X-Caret, Xel-Há e XPlor, além das várias praias caribenhas, mas como ficaríamos apenas 3 dias fizemos algumas escolhas.

No primeiro dia, fomos para Chichén Itzá bem cedo para evitar a orda de turistas e visitar uma das sete maravilhas modernas do mundo, almoçamos na pequena cidade de Valladolid e mergulhamos nas águas do Cenote Suytun, típica formação geológica da região que se caracteriza normalmente por um lago subterrâneo em uma caverna, muito bonito.

No dia seguinte, escolhemos um dos parques temáticos da região para conhecer, o X-Caret, lá tem um museu sobre a vida submarina e um zoológico além de ser possível andar de bóia em um rio artificial subterrâneo, curtir uma praia e nadar com golfinhos. É legal, mas tudo muito artificial....

No último dia, iríamos para Tulum (famosa ruína asteca na beira do mar do caribe) mas decidimos curtir a linda praia de Akumal com seu mar azul turquesa do caribe, e de tarde fomos conhecer a Playa Del Carmen.

Dicas:
Alugue um carro, é barato e permite fugir dos pacotes turísticos.
Hotel Hilton Cancun: excelente custo-benefício
Cenote de Suytun localizado na Estrada não pedagiada de Valladolid para Cancun, mais ou menos 2 km da cidade.